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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um Convite!


Um Convite!

Já torceu para ser convidado em alguma ocasião importante? Ou ser lembrado por alguém em especial? Já ficou expectante ao lado de uma multidão observando quem seria escolhido, chamado, convidado?
Quando estava na 8ª série, comecei a ser valorizada por ter habilidade com esportes. Era sempre a 1ª a ser escolhida nos times. Nos torneios, tinha calma e coragem para definir as jogadas e pontuar, e esperava ansiosa a escalação da seleção de vôlei do colégio. Mesmo não podendo participar dos treinos por serem no mesmo horário das minhas aulas de música, tinha certeza que seria chamada para o grande time do torneio interescolar. No entanto, no dia da escalação meus olhos corriam a lista sem acreditar que eu não tinha sido escolhida. Sabe aquele sentimento doído de quem fica do lado de fora?
Quantas vezes você já ficou à margem, sem sequer ser lembrado por alguém? Ou quantas vezes foi escolhido somente por ser a última opção? Para amenizar a frustração sentida nesses momentos me apego a um convite coletivo, mas ao mesmo tempo tão individual: “Vinde a Mim, todos…” Não há exceção. Todos podem sem medo se achegar. E mais, não importa seu estado: “Vinde” é o convite.
Se no decorrer da caminhada da vida, temos acumulado cargas emocionais doloridas e que tem se avolumado a cada dia, nos assombrando nas madrugadas, o convite ainda continua: “vinde… e Eu vos aliviarei”.
Infelizmente, por vezes, tentamos prosseguir sozinhos, “cansados e sobrecarregados”. Mas o convite continua: “Vinde… aprendei comigo”, e ainda propõe uma troca: “tomai sobre vós o meu jugo que é suave e meu fardo que é leve”. Os problemas que se agigantem diante de nós, que parecem nos atormentar dia e noite, nos tirando a calma e a paz, ao aceitarmos esse convite, não mais nos pertencerão.
E ao final, a tão esperada promessa: “ …e achareis descanso para vossa alma”. Quer você receber descanso de mente e coração? Quer finalmente encontrar paz? O convite foi feito. Qual será sua resposta?
Que o Senhor Jesus nos ajude a aceitarmos esse convite e nos ensine a depositarmos nEle toda a nossa carga. Amém.
www.novotempo.com/lugardepaz

Agradecimento e Gratidão


Agradecimento e Gratidão

Conhece gente que é azeda por natureza? Parece que em vez de água só toma suco de limão sem açúcar o dia todo? Esse tipo de gente sempre estará perto da gente e não há como evitá-los. Temos que amá-los e procurar mostrar para eles que a vida é bela! Embora não possamos evitar essas pessoas, podemos evitar nos transformar em pessoas assim. Tem uma frase que gosto muito: “O pessimista reclama do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas”! Acho que o caminho é mais ou menos por aí. Ajustar as velas da nossa vida. E para isso amigo não existe outro jeito, tem que olhar para cima. A vida é mais ou menos como uma noite de virada de ano. Para ver a beleza dos fogos tem que olhar para cima!
É uma pena que muita gente fique a vida toda olhando para baixo, cabisbaixo, sofrendo sem olhar o lado bom das coisas. Uma vez entrei em contado com uma página de um diário de um pregador escocês. Ele fora assaltado e apresentava três motivos de agradecimento. Ele dizia. Pai, obrigado porque embora o ladrão tenha me levado tudo me deixou o mais importante. A vida. Segundo: Obrigado por que embora ele tenha me levado tudo não tinha muita coisa comigo. E terceiro obrigado porque eu fui assaltado e não fui eu quem assaltou! Isso é olhar para cima, isto é enxergar a vida pelo lado certo!
Querido, eu não sei quem você é. Não sei se sua vida é fácil ou difícil, se você mora no sul ou no nordeste, mas não importa se você é rico ou pobre, se estuda em escola adventista ou em escola pública. Você pode vencer, pode preferir enxergar a rosa do que os espinhos só depende de você e mais ninguém.
Quando a gente resolve olhar para cima a gente se importa menos com as pedras e passa a contar as estrelas! E quando a gente olha para cima imagina quem está lá? Deus está com toda sua atenção voltada para você o tempo todo. A gente não precisa agradecer pelos problemas e dificuldades, mas podemos agradecer apesar delas! Vamos lá, você consegue, olhe para cima e ajuste as velas. E hoje, já sabe suco de limão só se for bem docinho!
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Oração Salva Vidas!



ORAÇÃO SALVA VIDAS!
Aquele dia pensei que seria o último da minha vida. Eu tinha 15 anos e achava que era cedo demais para morrer. Tinha muitas coisas para fazer ainda, uma delas era casar! Não poderia morrer sem casar, não seria justo! Mas aquele dia foi aterrorizante. Nuvens negras e pesadas cobriam o céu em 360 graus, raios rasgavam o céu. Os trovões eram tão fortes que sentíamos o chão tremer. Ao meu lado, Patrick, um grande amigo. E também o rapaz mais engraçado que conheci na vida. Mas, naquele dia eu só via pânico no seu rosto. O meu não deveria estar muito diferente. Cada um de nós agarrado a um coqueiro. Presos por esta tempestade, numa ilha, em Balneário Camboriú-SC. Sério, você não gostaria de estar naquela ilha aquele dia.
Mas, como você já deve ter percebido, eu não morri. A tempestade passou e eu até pude casar! Com certeza, você já deve ter presenciado uma tempestade destas. Não é nada bonito. O dia fica escuro de um momento para o outro e as mães saem correndo para tirar a roupa do varal. Alguns correm para fechar as janelas e outros ainda não fazem nada, ficam apenas vendo a correria de outros!
Você sabe o que eu vou falar agora! Em nossa vida familiar também enfrentamos tempestades. Como você tem reagido a isso? Foge? Finge que nada está acontecendo e vai para o seu quarto? Tenta resolver os conflitos? De que forma faz isso? Quando Jesus andou entre nós enfrentou muitos tipos de tempestades. Tempestades literais, emocionais, religiosas, espirituais, teológicas e muitas outras. Jesus vivia encharcado de problemas. Mas Ele sempre enfrentou da mesma maneira. Ele orava. Há um pensamento que diz que não existe tempestade que dure para sempre.
A oração nos ajuda a passarmos por elas. A oração não é um guarda-chuva que nos impede de nos molharmos nas tempestades, mas é a segurança de que sairemos delas com vida! Será que está chovendo hoje na sua vida? Não sei, mas se está fique tranqüilo, quando menos esperar as nuvens vão passar e você verá que Deus estava guardando um céu lindo para você! E nunca se esqueça: quando Jesus voltar secará para sempre nosso corpo, alma e lágrimas!
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O que é transtorno do pânico?



O Transtorno do Pânico é considerado um transtorno de ansiedade que é caracterizado por crises de intensa ansiedade e medo. Normalmente tais crises são repentinas e inesperadas e uma vez que a pessoa vivencia uma crise, ela fica com medo de ter novas crises, desenvolvendo nela o “medo de ter medo” novamente.
As pessoas que já passaram por uma crise de pânico sabem o quanto ela é desconfortável. A pessoa que apresenta a crise do pânico tem a sensação, no momento da crise, de estar morrendo ou tendo um ataque cardíaco por causa dos seguintes sintomas: taquicardia, sensação de falta de ar, sensação de aperto no peito, formigamento nas extremidades, calafrios ou ondas de calor, enjôo, sensação de estar perdendo o controle ou de estar ficando louco, sensação de desmaio, sudorese difusa (no corpo todo) ou localizada (mãos e pés), despersonalização (a pessoa tem a sensação de não ser ela mesma, sensação de sair do seu próprio corpo; esta sensação pode acontecer com pessoas ansiosas no momento ou fora do momento de crise do pânico) ou desrealização (sensação de o ambiente em volta ser ou estar diferente). Apesar da sensação de morte iminente, ataque cardíaco ou enlouquecimento, o pânico não mata ninguém! Mas é importante que, apresentando estes sintomas, a pessoa consulte um médico e se submeta a exames cardíacos e neurológicos para que qualquer possibilidade de presença de problemas físicos seja descartada.
Uma característica fundamental que diferencia um ataque de pânico de um ataque cardíaco ou enlouquecimento é o medo. Quando temos um ataque cardíaco ou surtos psicóticos, não há a sensação de medo envolvida, e no pânico sempre haverá o medo presente.
O ataque de pânico é autocontrolável, ou seja, por mais que você não faça nada para que ele termine, o próprio corpo fará com que ele cesse. Isto acontece porque quando o coração dispara e sentimos a taquicardia e a conseqüente falta de ar (sistema nervoso simpático funcionando), isto se torna um alerta para que o sistema nervoso parassimpático entre em ação, fazendo com que os movimentos do coração diminuam e sejam novamente equilibrados e isto faz com que muitos outros sintomas – falta de ar, formigamento, dor no peito, etc. – desapareçam. Por isso, não fique preocupado se não conseguir controlar o pânico porque o seu próprio corpo entrará em ação!
Aqui vão algumas dicas para quando você sentir que vai ter uma crise de pânico ou se você estiver tendo uma:
1) Primeiro de tudo, respire fundo, inspirando e expirando lentamente. É comprovado cientificamente que o exercício da respiração corta as crises de pânico em quase todos os casos! Isto acontece porque um dos sintomas na crise do pânico é a taquicardia, ou seja, a aceleração do coração, que nos dá a sensação de que vamos morrer, ter um ataque do coração ou nos descontrolarmos. Mas isto não acontece na crise do pânico; é só uma sensação! E quando respiramos lentamente, a respiração regula novamente os batimentos cardíacos, fazendo com que a os batimentos cardíacos voltem ao normal e, desta forma, diminua a sensação de falta de ar, de sufocamento e outras coisas ruins que sentimos quando temos o pânico.
2) Procure concentrar-se em alguma coisa fora de você quando sentir que terá o pânico ou se já estiver tendo. Olhe para alguma coisa que esteja acontecendo ao seu redor e preste atenção naquilo. Quando temos o pânico, a nossa tendência é de nos concentrarmos muito em nós mesmos, no que estamos pensando, no que estamos sentindo e quando desviamos a nossa atenção para algo fora de nós mesmos a sensação do pânico vai diminuindo. Faça isso junto com a respiração.
3) Aceite a sua ansiedade! Quando temos o pânico podemos não aceitar que estamos ansiosos e quanto mais pensarmos “eu não posso estar ansioso”, acabamos nos sentindo mais ansiosos ainda por percebermos que a ansiedade não vai embora!
4) Quando se sentir muito ansioso e com pânico, chame alguém e peça para que fique com você por alguns minutos. A companhia de alguém nestas horas pode ser importante para nos sentirmos melhor. As crises de pânico duram poucos minutos e não matam, por mais que a sensação seja a de que você vai morrer!
Pessoas com Transtorno do Pânico podem freqüentemente desenvolver o que chamamos de Agorafobia. Agorafobia também é um transtorno de ansiedade que faz com que a pessoa evite permanecer ou até mesmo ir a lugares ou situações nos quais qualquer escape – no caso de ter pânico ou algum mal estar – seria difícil ou embaraçoso. A pessoa que já viveu ataques de pânico pode desenvolver também o medo de ir a lugares onde ela já teve o ataque de pânico anteriormente. Por isto, o Transtorno do Pânico pode prejudicar a vida profissional, social e estudantil da pessoa envolvida. Caso ela tenha um ataque de pânico no ambiente de trabalho, o medo de voltar àquele lugar pode ser grande o suficiente para que a pessoa não queira mais ir até lá. Isto pode fazer com que os pacientes com o pânico fiquem dependentes de outras pessoas para saírem de casa ou fazerem quaisquer atividades nas quais o medo de ter o pânico esteja presente.
Portanto, se você está com o Transtorno do Pânico procure ajuda especializada e adequada de um psiquiatra e um psicólogo. É possível que nos meses iniciais seja necessário o uso de algum medicamento, dependendo do grau da ansiedade, para que a ansiedade muito alta – que faz com que os ataques de pânico aconteçam – seja controlada e a pessoa volte às suas atividades normais. Mas é importante também que, além do medicamento (que normalmente é temporário), a pessoa procure entender e trabalhar com possíveis conflitos que estejam contribuindo para esta ansiedade. A ajuda do psicólogo, neste caso, é fundamental.
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Como lidar com os conflitos...


Resiliência – a capacidade de lidar com conflitos.
Você já reparou que parece que algumas pessoas têm tudo de forma mais fácil ou conseguem passar por problemas sem nenhum “arranhão” enquanto outras parecem ter uma vida acompanhada de sofrimentos? Por que isto acontece? Será injustiça divina? Fraqueza emocional?
Não sei se você já ouviu falar em resiliência. Resiliência é a capacidade de passar por conflitos e ficar bem, sem grandes prejuízos. A pessoa passa por problemas, mas não sucumbe a eles. Algumas pessoas são naturalmente mais resilientes do que outras e, por isso, acabam sofrendo menos, não por causa de uma menor “quantidade” de sofrimentos, mas por não se debilitar tanto ao passar por eles e, assim, consegue viver bem. Pessoas que são mais sensíveis ao sofrimento e cuja capacidade de lidar com eles é menos desenvolvida e natural são mais prováveis de sofrerem mais porque “mergulham” mais a fundo naquilo que aconteceu de ruim, se concentram mais nos problemas. Portanto, uma primeira questão é esta: a diferença de atitude das pessoas com relação ao sofrimento.
Você pode pensar, então, que é injustiça algumas pessoas terem uma maior capacidade para lidar com problemas do que outras. No entanto, mesmo pessoas que não têm esta capacidade naturalmente desenvolvida, podem desenvolvê-la, colocando em prática algumas atitudes diante do sofrimento (experimentar a dor, falar sobre o que dói, se desconcentrar da dor após já ter falado sobre ela, desenvolver novas atividades e não ficar somente concentrado nos sentimentos, ter fé, ajudar alguém através da empatia, se concentrar na solução do problema, e não no problema em si). Estes são alguns fatores individuais que influenciam no sofrimento de uma pessoa.
Existem outros fatores que interferem, também, no sofrimento de uma pessoa além dos fatores individuais, que são os fatores familiares. Como a família (as pessoas que estão ao redor) lidam com o sofrimento? São empáticas ao sofrimento daquele membro da família que está sofrendo? Ajudam? Se disponibilizam a ouvi-lo a fim de que ele se alivie? Dão suporte de alguma forma? Colaboram para que aquela pessoa alimente os pensamentos negativos, compartilhando pensamentos e crenças também negativas? Se une à pessoa para encontrarem uma solução ou permite que ela viva o problema sozinha? Então, as atitudes de quem está ao redor da pessoa que está sofrendo por alguma questão, somado à forma como ela mesma é (os fatores individuais), influenciarão no alívio ou na piora do sofrimento dela.
E, fora estes fatores, está o fato em si que trouxe o sofrimento. Há perdas mais drásticas do que outras. No entanto, por mais que haja sofrimentos piores (por exemplo: morte de alguém comparado a um desemprego – as pessoas tendem a sofrer mais pela morte de alguém próximo do que a um desemprego, apesar de sofrerem, também, por causa de um desemprego), tem-se observado que não são os fatos em si que são os principais determinantes do grau de sofrimento da pessoa, e sim como a própria pessoa é e, portanto, como ela encara o problema.
Se desejar, posso compartilhar com você algumas características de pessoas resilientes que você também pode aprender a desenvolver através da prática. É só escrever para escolabiblica@novotempo.org.br e colocar no título do email “para Thais”, fazendo o pedido sobre este tema no corpo do email. Ele será encaminhado diretamente para mim e terei o prazer de compartilhar com você estas informações adicionais.
Thais Souza - Psicóloga Cristã

Como fortalecer o casamento


Atitudes que fortalecem casamentos

Você passa por problemas conjugais? Já passou? Conhece algum casal amigo próximo de você que passa por isto? Que já se separaram? Que vivem infelizes? É comum vermos e ouvirmos falar sobre casais infelizes e que estejam se separando. Todos os dias recebo emails e telefonemas de pessoas com algum tipo de conflito conjugal e que, por não encontrarem saída ou por não suportarem mais a situação, desejam a separação. Repetidas vezes, ouço que “o amor acabou”.
Mas, será que existem maneiras de os casais fortalecerem seus relacionamentos conjugais? Gostaria de compartilhar com vocês algumas atitudes que os casais podem desenvolver a fim de colocarem em ação a disposição em trabalhar pelo casamento, que muitas vezes permanece apenas no desejo e não na prática.
1. Aprofundem o conhecimento mútuo: quanto mais o casal conhece e entende um ao outro, mais fácil é manter-se unido. Saber desejos, preocupações, formas de pensar, problemas no trabalho, etc. Para isto, a comunicação é preciso. Vocês podem criar o hábito de, ao final do dia, conversarem sobre “os altos e baixos” do dia de cada um. Assim, estarão atualizando o conhecimento de vocês sobre vocês mesmos.
2. Cultivem a afeição e a admiração: é preciso alimentar pensamentos e sentimentos positivos de admiração, de carinho, lembrar de bons momentos, elogiar mais do que criticar. No dia a dia do casamento, na correria da vida, a nossa tendência é passarmos a viver no “automático”, e esquecemos de que a expressão de afeto e admiração é necessária para que a outra pessoa se lembre dos seus sentimentos por ela, assim como você também necessita disto (seja através de palavras, de atos, de contato físico, de presentes, de tempo com a pessoa).
3. Estejam voltados um para o outro: dar atenção ao outro em vez de dizer que está sem tempo, mesmo que esteja distante (ligando, escrevendo um bilhete, ouvindo. Isto é diferente de conversar durante o almoço assistindo à televisão, por exemplo). Lembrem-se das pequenas atenções.
4. Criem significados na vida em comum: criar rituais familiares, ou seja, atividades feitas pelo casal ou pela família a fim de se manterem mais unidos. São comportamentos ou atividades que vocês passam a ter o costume de fazer e que unem o casal e a família. Por exemplo, que vocês tenham um jantar especial juntos tal dia da semana, que vocês tenham um dia para fazerem algo juntos na cozinha, que ao chegarem do trabalho ao final do dia cada um fale sobre seu “alto e baixo” do dia (o que houve de pior e de melhor no dia)…  Rituais são comportamentos ou atividades que vocês gostem de fazer e que, por isso, se transforme em um hábito para vocês, de forma que vocês sempre terão o prazer de esperar por aquilo todas as semanas ou todos os dias. Pensem nisto e desenvolvam isto.
5. Ouçam e falem: é importante que vocês evoluam na comunicação, falando também de sentimentos, e não só de fatos do dia. Isto não significa que conversar sobre coisas mais “leves” e sobre fatos do dia não deva acontecer. Mas, procurem mesclar isto. Procurem falar sobre vocês, em vez de falar um sobre o outro. Ouvir o que o outro tem a dizer sem ficar sempre na defensiva.
6. Diminuam críticas, desprezo e incomunicabilidade. As críticas em tom de brincadeira também machucam. O desprezo e o silêncio não resolvem problemas. Por isso, lembrem-se que vocês são um “time” e não adversários. Vocês devem “jogar” a favor de vocês como casal, e não um contra o outro.
7. Entendam o que é amor: o amor é um conjunto de atitudes que envolvem vários sentimentos. Os sentimentos podem ser abalados, mas isto não significa que o amor acabou e que, portanto, precisam se separar.
8. Tenham amizade no casamento: sejam companheiros um do outro em situações de lazer também. Muitos casais se unem para o pagamento de contas, para a educação dos filhos, para as decisões sobre o que comprar, mas se esquecem de terem tempo juntos de lazer, de diversão, de momentos agradáveis, de momentos sem pressão. E, assim, o casamento se torna um relacionamento de “administração de tarefas e contas”, e deixa de ser agradável, leve, feliz.
Pensem nisto e procurem praticar o que entendem ser bom e saudável para o relacionamento. A grande maioria dos casais tem contato com diversos materiais de leitura, de vídeo, de áudio sobre casamento e aplaudem muitos deles. Mas, nem sempre praticam aquilo que elogiaram ou concordaram. Preguiça? Desmotivação? Desesperança? Escolha praticar e mudar. A decisão é sua!
Thais Souza – Psicóloga Cristã10/dez/2010

sábado, 20 de agosto de 2011

Familiar deprimido? O que fazer? Veja!

Familiar deprimido? O que fazer? Veja!


Quando um familiar entra em depressão.

É muito importante entendermos a depressão para também entendermos o que uma pessoa que passa por um período depressivo sente. Desta forma, procure, assim que possível, saber mais sobre este transtorno do humor.
Essencial, também, é que o familiar com depressão receba o apoio e a compreensão de pessoas próximas! Porém, muitas pessoas deprimidas sentem-se constrangidas em falar sobre os seus sofrimentos para outras pessoas porque julgam atrapalhar a vida do outro com os seus próprios problemas e, portanto, tendem a se fechar mais ainda.
Procure não utilizar, com o deprimido, frases como: “Pare de pensar coisas ruins!”, “Você tem que ficar animado”, ou “Pare de reclamar da vida” para fazer com que ele se anime. Talvez até a sua intenção em usar estas frases sejam boas e tenham o objetivo de ajudá-lo a se reerguer e se animar, mas para a pessoa que está em depressão é muito difícil conseguir usar a razão e deixar que ela domine os sentimentos, que estão muito pesados, muito sofridos. E quando a pessoa ouve frases como estas, ela pode se sentir mais incapaz ainda por ouvi-las, querer mudar, mas não conseguir fazer o que estão dizendo a ela naquele momento.
Em vez de usar estas frases (mesmo que elas sejam ditas de boa vontade), use frases compreensivas, como “Estes sentimentos são muito ruins mesmo.”, ou “Eu posso imaginar a sua dor. Você quer falar mais sobre o que está sentindo?” (e deixe a pessoa falar…), ou “Pode parecer que não, mas esta é uma fase, e ela vai passar.
Enquanto isso, estarei do seu lado”. Frases assim não “obrigam” o paciente a se animar AGORA, JÁ, o que é muito difícil para ele, e não o culpam pelo que está sentindo, oferecendo a compreensão e o apoio enquanto esta fase não passa.Outra coisa que você e sua família podem fazer pelo familiar deprimido é encorajá-lo a caminhar! Normalmente a pessoa que está com depressão, pela falta de energia física e emocional (e não por “frescura”), não quer sair do quarto ou de casa ou até mesmo da cama! Mas o exercício físico poderá ajudá-lo na depressão porque quando caminhamos produzimos substâncias como a serotonina e a adrenalina.
Quando alguém está deprimido, o nível de serotonina no cérebro está muito baixo e a caminhada ajudará, então, a aumentar a produção desta substância e, portanto, ajudará na cura da depressão. Se possível, caminhe junto com ele!A família também deve encorajar o familiar deprimido a seguir as orientações médicas. Pode acontecer que, devido à depressão, o próprio paciente não tenha vontade de tomar os medicamentos, ir à terapia, e seguir com o que foi orientado pelo profissional médico ou psicólogo.
Assim, também é papel da família estar ao lado do deprimido animando-o a seguir com tais procedimentos porque eles farão efeito!Também é importante prestar atenção se o seu familiar tem idéias suicidas. Se ele fala em se matar, em morrer, é importante que vocês, família, informem isto para o médico psiquiatra que está cuidando de seu parente para que medidas possam ser tomadas para a prevenção de um suicídio: aumentar o medicamento talvez (de acordo com a orientação devida do médico responsável), mudá-lo, colocar pessoas para ficarem 24hs com a pessoa deprimida e outros procedimentos.
Todas estas ajudas serão muito bem-vindas e servirão como auxílio na recuperação da saúde do seu familiar, juntamente com os tratamentos médicos ou psicológicos que sejam necessários.
Dr. César Vasconcelos de Souza – Psiquiatra portalnatural.com.br

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Onde você mora? Reflita…


CASA e LAR
Casa é uma construção de cimento e tijolos                                                
Lar é uma construção de valores e princípios.
Casa é o nosso abrigo da chuva do calor do frio…
Lar é o abrigo do medo da dor e da solidão.
Numa casa criamos e alimentamos problemas.
Um Lar é o centro de resolução de problemas.
Numa casa moram pessoas que mal se cumprimentam e se suportam.
Num Lar vivem companheiros que mesmo na divergência, se apoiam
E nas lutas se solidarizam.
Casa é local de dissensões, conflitos, discórdia…
No lar as dissensões, os conflitos, existindo, servirão para esclarecer e engrandecer.
Numa casa desdenha-se dos nossos valores.
No lar sonhamos juntos.
Numa casa há azedume e destrato.
Num lar sempre há lugar para a alegria.
Numa casa nascem muitas lágrimas.
Num lar plantam-se sorrisos.
A casa é um nó que oprime, sufoca…
O lar é um ninho que aconchega.
Se você ainda mora em uma casa, Te convido a transformá-la, com urgência, em um lar…
E que JESUS seja sempre seu convidadoEspecial!
(inspirada numa reflexão de Alba Magalhães David)

Relacionamentos...



Nós, seres humanos, somos seres sociais. Desde a criação deste mundo Deus nos permitiu viver em sociedade. Lemos em Gênesis 2:18 “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.”. Fomos criados por Deus como seres afetivos, que carecem de relacionamentos, e que são formados enquanto humanos em suas relações.
Nosso caráter e personalidade são formados em nossos primeiros relacionamentos – os relacionamentos familiares. Nossa auto-estima é formada nos relacionamentos que adquirimos ao longo de nossas vidas. É em sociedade que aprendemos sobre como nos comportar nas mais diferentes situações, e é a própria sociedade que nos cobrará estes comportamentos.
Não fomos feitos para viver só, e portanto precisamos aprender a nos relacionar de forma saudável! Se nosso caráter, personalidade e auto-estima são formados a partir de nossos relacionamentos, isso significa que eu faço parte da formação do caráter, da personalidade e da auto-estima de alguém! Isso significa que meus comportamentos influenciam diretamente a vida de alguém!
Como cristãos, precisamos levar isso muito a sério!! Grandes problemas emocionais e comportamentais vividos pelas pessoas, deve-se aos seus relacionamentos. Então podemos nos perguntar: de que forma tenho afetado a vida das pessoas ao meu redor?
Passamos por centenas de pessoas diariamente, entramos em elevadores e ônibus lotados, ficamos em filas de bancos e supermercados, e às vezes nem percebemos que por agir com indiferença, quando poderíamos sorrir e usar palavras de cortezia, podemos afetar negativamente pessoas que estão ao nosso lado, cujos nomes nem sabemos.
Como podemos testemunhar de Cristo ao mundo se tratarmos o mundo com indiferença em nosso dia a dia. Não adianta sairmos uma vez no ano para entregar livros e folhetos, sorrir para as pessoas e dizermos palavras de esperança, se todos os demais dias forem dias de indiferença! Enquanto vivermos assim, faremos um trabalho muito pequeno para Deus!!
Precisamos nos relacionar melhor com nossa família, com nossos irmãos da Igreja, com nossos amigos (cristãos ou não). Atendendo à ordem que diz ““Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” Mateus 7:12. Somente com esse espírito de união e amor ao próximo poderemos viver uma vida Cristã que testemunhe do amor de nosso Salvador!
Que nossos relacionamentos sejam abençoados por Deus e que nossas vidas sejam reflexo da atuação divina em nós!
Karyne M. Lira Correia

Mulher Inesquecível!



Semana passada publiquei um post falando sobre o momento de mudança que estou vivendo com meu esposo para outro Estado do Brasil (“Exercitando o Desapego“). Uma amiga querida leu o post e enviou-me um e-mail com um texto lindo, que o marido dela enviou a ela quando ela precisou viver um momento parecido também.
Não conhecemos o autor do texto, mas gostariamos de dividir com vocês essa reflexão:
Ambientes familiares são geralmente confortáveis, aconchegantes e tranquilizadores.
A maioria das mulheres quer viver em circunstâncias confortáveis. É normal buscar coisas que são familiares para você.
O conforto pode reduzir o stress de tomar decisões. Pode remover o atrito e o desconforto de fazer novos amigos.
Pode tornar a vida mais fácil.
Mas Rute não é uma mulher como as outras.
Ela é uma Mulher Inesquecível.
Veja, ela conheceu uma verdade que a maioria de nós nunca descobriu – que o conforto pode ser destrutivo.
O conforto é a morte da criatividade.
Ele pode destruir o potencial.
Ele pode neutralizar a força chamada multiplicação e crescimento.
Pessoas confortáveis conquistam pouco.
São as pessoas em desconforto que produzem mudanças milagrosas em cada geração.
São as pessoas em desconforto que criam correntes que mudam o mundo em que vivemos.
Rute estava disposta a se deslocar geograficamente. Ela estava a desconectar-se de sua parentela.
Estava disposta a seguir numa direção que nunca havia seguido e experimentar o desconforto… abandonar o clima das velhas amizades para gerar um dos maiores capítulos e inícios de qualquer geração da história.
Repare que os extraordinários campeões das Escrituras fizeram mudanças geográficas que lhes proporcionaram a grandeza.
* Moisés teve que deixar o conforto do palácio para entrar na escola do deserto.
* Daniel foi levado ao cativeiro, longe de sua terra natal, para que seus grandes dons prosperassem.
* José foi vendido como escravo, longe o conforto de seu amado pai, Jacó; então, ele foi levantado e promovido a primeiro-ministro do Egito.
* Abraão teve que deixar sua parentela e sua terra natal antes de provar as inacreditáveis bênçãos de Deus.
* Ester teve que se dispor a deixar aqueles que a criaram quando venceu o concurso de beleza que a levou a ser rainha. Como rainha, ela se tornou libertadora de um nação inteira.
* Jacó nunca teria tido a incrível experiência da revelação de Deus próximo ao ribeiro de Jaboque, até que deixasse os braços tranquilizadores de sua mãe Rebeca.
* João, o revelador, recebeu suas notáveis e sobrenaturais visões quando se exilou na Ilha de Patmos.
* A experiência do Cenáculo aconteceu quando 120 pessoas andaram pelas ruas de Jerusalém até o Cenáculo e receberam o poder do Espírito Santo, depois que Jesus os instruiu para irem até lá.
Mudanças geográficas sempre a posicionam para receber promoções e revelações sobrenaturais.
Um dos segredos notáveis da Mulher Inesquecível é sua disposição para deixar seu ninho.
Ela conhece a recompensa da mudança.
Ela sabe sentir os benefícios que estão além da fase da dificuldade.
Ela enxerga o fim tão claramente quanto enxerga o começo.
Ela pensa à frente.
Ela é sábia.
Sim, ela é INESQUECÍVEL.
Karyne M. Lira Correia

Felicidade. Ter ou Ser?



Viver feliz neste mundo parece algo impossível. Sempre que analisamos este assunto acabamos por concluir que enquanto estivermos neste mundo teremos apenas momentos felizes, pois diante de tanto sofrimentos e dificuldades vivenciados no dia a dia seria impossível sermos realmente felizes.
Mas, o que é felicidade? A felicidade está em termos ou sermos? Qual é a diferença?
Quando o objetivo é ter. A busca é externa. Muitos buscam a felicidade em um bom emprego, um carro novo, uma casa confortável, viagens, roupas de marca, aparelhos eletrônicos de ultima geração, um curso superior, mestrado doutorado, namoro, casamento etc. As conquistas são importantes para o crescimento, maturidade e satisfação do ser humano, o que não é viável é focar a felicidade só nessas conquistas. Ter felicidade em momentos especiais é passageiro, é gostoso, mais não é duradouro. Nunca concluímos que o que temos é o suficiente para a nossa felicidade. Trabalhamos para comprar um fusca e quando conseguimos, queremos um gol. A casa com o tempo fica pequena, os moveis estão velhos, as roupas estão fora de moda, as coisas, não nos atendem, as pessoas decepcionam. O príncipe vira sapo, a princesa vira um ogro.
Ser feliz é diferente de ter felicidade. É sentimento. Vem de dentro, é o estado prolongado, alimentado, é calmo, pacífico. A verdadeira felicidade está em Deus, em saber valorizar as suas bênçãos e ter um coração agradecido. Após alguns dias de muita chuva e frio, aprendi a valorizar mais o sol. Às vezes buscamos com tanto afinco a felicidade que ela vem e passa e não percebemos. Já ouviu aquela frase, “eu era feliz e não sabia”? Então?
Na verdade, só depende de você. Escolher ser feliz mesmo que o caminho seja acidentado, mesmo que a noite esteja escura, mesmo que haja tempestade, mesmo que as pessoas nos decepcionem, mesmo que as lágrimas rolem. No jardim sempre haverá flores e espinhos. Colham as flores e deixem os espinhos, é possível que ao colhê-las você se fira em algum espinho, mas ainda assim, pela beleza e perfume das flores vale apena. Não fique com todas pra você, compartilhe, felicidade compartilhada é mais duradoura.
Se quer ser feliz realmente precisa aprender a conviver com a falta, porque ninguém nunca vai ter tudo. Muitas vezes, queremos tanto algo novo que não desfrutamos do que temos. A felicidade não pode estar focada no objetivo alcançado.
Escolha ser feliz porque Jesus te ama! Por estar vivo, por sentir calor ou frio, por poder ajudar a alguém, e principalmente por ser filho de Deus. Aprenda a desfrutar os momentos agradáveis. Acredite que a vida vale apena, apesar dos desafios, das incertezas e das lágrimas.
Se houver necessidade, flexibilize para mudar o caminho escolhido. Não há vergonha em retroceder.
Não perca tempo olhando para traz e se lamentando pelo que você fez de errado, olhe para frente.
Admitir o erro, pedir perdão, dizer eu te amo, são ferramentas usadas por quem decidiu ser feliz.
Ser feliz aonde? No lugar em que você está. Ser feliz quando? Hoje. Tudo o que temos é o presente, o passado já foi, o amanhã pode não chegar.
Medite:
“O que atenta para o ensino acha o bem, e o que confia no Senhor, esse é feliz”. Provérbios 16:20
“Feliz é aquele que transfere conhecimento e aprende o que ensina”. (Cora Coralina)
“Se você deseja ver um homem realmente feliz, o encontrará construindo um barco, escrevendo uma sinfonia, educando um filho, cultivando dalias em seu jardim.
Ele não estará procurando por felicidade, como quem busca o botão do colarim que rolou para debaixo do radiador. Ele estará ciente de que sua vida é feliz cada momento das vinte e quatro horas do dia”. (Lillian Eichler Watson)
Boa sorte! Felicidade a todos nos braços de Deus.
Edir Lira

Você entende o que Deus diz?



Essa semana, lendo o evangelho de João, parei para refletir sobre a dificuldade humana de compreender aquilo que Deus diz. É comum ouvir alguém dizer “Deus não me responde”, “não sei o que Deus quer para a minha vida”. Mas… como assim Deus não nos responde, se Ele deixou todas as instruções necessárias para nossa vida escritas na Bíblia? Como não sabemos o que Deus quer para a nossa vida, se as suas vontades foram registradas e cuidadosamente protegidas para que chegassem até nós?
Se não estamos entendendo o que Deus diz, precisamos analisar criteriosamente o que tem impedido nossa compreensão! A Bíblia tem relatos claros sobre a falta de entendimento que o homem possui em relação à palavra de Deus. Dois episódios bíblicos, em especial, me chamam a atenção: o nascimento a morte de Jesus,
Quanto ao nascimento de Jesus, por exemplo, o lugar em que haveria de nascer já estava profetizado (Malaquias 5:2), assim como a época em que nasceria (Daniel 9:5). Tanto estava profetizado, que os magos do oriente identificaram os sinais de seu nascimento. Mas os judeus pareciam não ter entendido, de fato, a palavra de Deus. Não agiram como um povo que estava recebendoo o Filho de Deus, aquele que havia de libertá-los da escravidão do pecado! Se Deus tinha dado as informações sobre o nascimento de Jesus, se os magos entenderam as informações dadas por Deus, por que o povo de Deus não entendeu?
Não foi diferente em relação a morte de Cristo. Depois de conviver dia a dia com os discípulos, ensinando -os Suas verdades, falando das coisas que haveriam de acontecer (que também já haviam sido profetizadas no passado), chega o dia de Sua morte. “Para que se cumprisse a Escritura” – vemos essa frase ser repetida várias vezes ao longo das narrativas da vida de Jesus, especialmente nos episódios relacionados à sua morte. Você pode conferir, por exemplo, em João 13:18; 17:12; 19:24, 28 e 36. Mas se as coisas que aconteceram eram cumprimento das Escrituras, as mesmas que eram estudadas pelo povo de Deus, porque os discípulos sofreram decepção diante da morte de Jesus?
Sabe queridos, da mesma forma que não conseguimos enxergar de forma plena, simultaneamente, tudo que está ao nosso redor, pois mantemos o foco em algo e aquilo que não está em nosso foco não nos é tão nítido, quando focamos coisas não espirituais, as coisas espirituais perdem a nitidez. Quando focamos em nossas dores e aflições, a promessa de que Deus é “nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Salmos 46:1) fica fora de foco, e não conseguimos enxergá-la claramente. Quando nosso foco está na obtenção de riquesas, e nos queixamos de não ter tudo aquilo que desejamos, não conseguimos visualizar a orientação divina sobre ajuntar “tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” Mateus 6:20. Quando nosso foco está em nossas ansiedades, não conseguimos enxergar a ordem divina que diz “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” Mateus 6:34.
Então dizemos, “Deus não me responde”! Mas Deus já nos respondeu. E se há algo na Bíblia que não ficou claro para você, Ele deixou também os escritos do Espírito de Profecia para conduzí-lo a compreensão das Santas Escrituras.
O povo que vivia na época em que Jesus nasceu não tinha como foco a chegada do Salvador, e por isso não o enxergou como o Filho de Deus. O povo que vivia na época em que Jesus morreu, não tinha como foco a Salvação oferecida por aquele que era verdadeiramente o Cordeiro de Deus, e por isso o crucificaram como um falso profeta, alguém que blasfemava contra Deus. E nós que vivemos hoje, próximos à vinda de Cristo, na época do derramamento da chuva serôdia… como estamos? Onde está nosso foco? Será que só perceberemos que a chuva passou, e que Cristo está voltando, depois que virmos Jesus nas nuvens? Hoje é o tempo de mudarmos o foco para entendermos o que Deus diz! Tenha isso como um propósito para o dia de hoje!
Karyne M. Lira Correia

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ansiedade gera Depressão

Provérbios 12:25 - ¶ A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra.

O livro de Provérbios, dentre vários ensinamentos, nos ajuda em dois grandes males contemporâneos: ansiedade e depressão. “O coração ansioso deprime o homem, mas uma palavra bondosa o anima” (Provérbios 12:25).

Por que razão a ansiedade gera a depressão? O ansioso não consegue aceitar o ritmo natural das coisas. Tudo na vida segue um certo ritmo. O ansioso não se conforma com isto e teima em acelerar os processos. Aí, como a vida continua do jeito que ela é, a ansiedade leva à depressão: à irritação, à teimosia, ao cansaço.

Qual é a “palavra bondosa” da Bíblia que “anima” o deprimido? Pedro, ao escrever sobre esta questão, nos afirma: “O Senhor não demora em cumprir a Sua promessa, como julgam alguns”. Ora, se o Senhor não demora, por que achamos que Ele demora? Porque não nos submetemos ao ritmo da eternidade do Senhor, para quem “um dia é como mil anos”. Quanto mais nosso coração se prende aos prazos humanos, mais o ritmo do Senhor nos angustia. Quanto mais nos concentramos na comunhão com o Senhor, mais as bênçãos do Senhor eterno vão fazendo sentido. O Senhor intervém quando chega a “plenitude dos tempos”. Quando permitimos vivenciar esta plenitude, a Palavra bondosa do Senhor nos anima.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Que horas são?

PUBLICADO EM POR ESTAESCRITO

Tudo neste mundo tem seu tempo; cada coisa tem sua ocasião. Eclesiastes 3:1
Que horas são? Esta parece ser uma das perguntas mais comuns ao redor do mundo. Depois da resposta, geralmente, quem perguntou faz algum comentário dizendo que tem que sair correndo… Já reparou como os adultos estão sempre com pressa? O mundo de hoje exige mais em menos tempo, todas as coisas são “para ontem”. Você sabe como as novas tecnologias de informação encurtaram as distâncias. Fazemos parte de uma aldeia que compreende o mundo todo. Essa parafernália toda como: celulares, e-mails, MSN, Orkut, internet, iphone, passagens aéreas mais baratas, estradas melhores e outras coisinhas mais, fizeram com que nossa vida entrasse em um ritmo alucinado. Hoje os pais não têm mais tempo para os filhos, os filhos não têm tempo para os pais e ninguém tem tempo para Deus. É preciso lembrar que se você viver até os 80 anos terá vivido 700 mil horas!!! Muito, né?! Mas, elas acabam.
Quando era pastor Campo Grande-MS conheci um rapaz muito legal, bem sucedido e feliz. Josmar era jovem e já dono de uma auto-elétrica muito conhecida na cidade. Tinha uma namorada interessada nas coisas de Deus e sua vida era como todo jovem sonhara. Um carro importado, muitos amigos, e uma vida toda pela frente. Um dia, Josmar acordou sem saber que aquele era o último dia da sua vida. Foi com os pais e com a namorada a uma cidade vizinha para participar de uma grande festa e, depois de comprar um lanche para a namorada, sentiu um fisgar muito forte no peito e caiu. Sua namorada não entendeu, mas ele era mais uma vítima de bala perdida. Morreu em instantes. Foi o funeral mais triste que tive de fazer até hoje. Meu amigo Josmar não viveu suas 700 mil horas. Por isso, uma igreja inteira chorou.
O sábio Salomão disse em Eclesiastes 3:1 que há tempo para tudo nesta vida. Hoje começa um novo ano… Não sabemos se vamos terminá-lo ou não, por isso que tal aproveitar bem o tempo? Abraçar seus pais, dizer que os ama, fazer as pazes com seu irmão, melhorar nos estudos, fazer novos amigos, fazer a diferença na vida de alguém! Você pode a partir de hoje, construir com a ajuda de Deus um 2011 muito feliz!E se hoje alguém te perguntar: – Que horas são? Diga: – É tempo de, assim como o Josmar, saber viver ao lado de Jesus!

Você se sente sozinho?

PUBLICADO EM POR ESTAESCRITO

Sejam fortes e corajosos; não se assustem, nem tenham medo deles, pois é o Senhor, nosso Deus, quem irá com vocês. Ele não os deixará, nem os abandonará. Deuteronômio 31:6.
Quando era um pré-adolescente, de uns 12 anos, jogava futebol em um time do meu bairro. Como era o menor, sempre era colocado na reserva. Isso não me incomodava, o time era bom e sempre que estavam ganhando com certa folga me colocavam para jogar. Assim foi por um bom tempo e sempre fiquei feliz.
Certa vez, meu time foi jogar com outro e algo diferente aconteceu. Pela primeira e única vez eles resolveram apostar dinheiro. Pode um negócio destes? Eu era o menor, mas tinha a cabeça no lugar e não apostei nada. No final da partida todos os jogadores do meu time, menos eu, tiveram que colocar a mão no bolso e pagar porque perderam a partida. Não vou negar que fiquei feliz. Ver meus amigos maiores, mais velhos perdendo e eu não, foi uma forma de mostrar que eu não era tão criança quanto eles imaginavam, afinal eu tomara a decisão certa!
O problema é que eu comecei a falar para todos, inúmeras vezes, que eu estava certo e eles errados. Isso os deixou tão chateados que eles resolveram me tirar do time e me deram um gelo. De um dia para o outro ninguém mais falava comigo. Nem sequer me cumprimentavam. Fiquei sem amigos de um dia para outro. E nada do que eu fazia mudava a decisão deles. Pode parecer bobeira, mas eles ficaram sem falar comigo por 2 anos. Isso mesmo, 2 anos. Deus sabe como me senti sozinho e excluído. Foi muito duro para mim, mas quando olho para traz vejo como foi bom para meu amadurecimento.
Embora todos tivessem me abandonado, Deus estava comigo o tempo todo. Foi no silêncio e na monotonia do dia-a-dia, na solidão, que Deus estava moldando meu caráter. Ali descobri que os amigos podem faltar, nos ferir e nos magoar, mas Deus jamais fará isso conosco. Nunca, nem por um segundo. Naqueles dois anos fiz novas amizades, muito melhores e mais fieis do que daqueles garotos. Você se sente só? Fique tranqüilo, não é o primeiro, muita gente se sente ou já se sentiu assim. Mas para cada uma delas existe um Deus que nunca abandona, que está sempre ao nosso lado. E então? Que tal orar a Deus para lhe mostrar amigos de verdade?